Oi pessoal! Tudo bom?! Hoje, o André e o Filipe partiram para a Austria. Foram lá passar esta semana com os colegas da sua turma. Vão praticar ski, e já lhes pedi para me trazerem uma bola de neve...
Estou cá eu e pronto para vos transmitir as novidades.
Esta semana tivemos 5ª e 6ª feira ensaios no Colégio para a preparação do concerto. O primeiro durou pouco tempo e o stress dominou-nos um pouco e por isso deu-se a necessidade de marcar mais um ensaio. O concerto vai conter todos os clássios, duração de 45 minutos, e eu diria que é caracterizada por uma fantástica presença de luz, cordenada pelo nosso técnico Sascha. Para além de tudo isto é importante referir uma notável melhoria da qualidade do som, uma vez que colunas, microfones, e a bateria, nos são fornecidas pelo Colégio, para a ocasião.
Quanto à bateria, é uma sonor, não vos sei dizer o modelo, apesar de ter andado à procura de qualquer referência nos timbalões e no bombo. Mas pelo que me tenho apercebido, arrisco dizer que é uma 507 ou uma 1007.
Resumindo, a preparação do concerto baseia-se no seguinte: executamos um bom trabalho na nossa sala de ensaios, tivemos por lá vários ensaios onde trabalhamos fundamentalmente a parte musical e discutimos o que seria feito a nivel de iluminação com o Sascha; três ensaios realizados no local do concerto, dois feitos esta semana e um que está em principio para o dia antes do concerto. Nos ensaios que fizemos no Colégio Alemão tivemos preciosas ajudas...um grande obrigado ao Lourenço, Robin, Xico e todos os outros que estão a contribuir para que o concerto se torne realidade. O meu obrigado especial fica para o Sascha pela ajuda e pelo exelente trabalho que tem vindo a desenvolver.
Não me sei exprimir muito correctamente, mas ultimamente, sinto-me com uma atitude muito forte em relação aos arames do ponto de vista emocional. Ao mesmo tempo que tenho orgulho em que todo o esforço que tivemos e temos tenha resultado, nesta exelente fase que passamos, tenho medo que tudo mude, que nunca mais voltemos a ter o nosso ambiente caseiro, isolado e sossegado na nossa sala de ensaios, tenho medo de deixar de ser o responsável, o cordenador, o gajo que é mau mas admirado simultaneamente. Tenho medo de ser olhado como muitos bateristas, os mais insignificantes da banda, sim porque admito que na maioria das bandas os bateristas limitam-se a tocar o seu instrumento, sem desenvolver qualquer outro tipo de trabalho, sem possuir qualquer responsabilidade. Espero nunca ser olhado assim. Sempre tomei as iniciativas, desenvolvi os projectos , depositaram-me as responsabilidades. Trabalhei em projectos nos quais tinha de remar contra uma maré constituida por pessoas que me diziam que aquilo não teria sentido, e que nada de bom poderia resultar ou até consequências negativas poderiam acontecer.
Talvez neste momento vocês estejam a pensar de como eu não guardo estes desabafos para os orgãos internos. Na verdade é na esperança de vos ver contrariar o aparecimento dos meus medos, e claro, são vocês a razão de tudo isto. Adeus pessoal, ...
Alexandre
F
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